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Ita Xavier

O Movimento Daga, 2020.

Atualizado: 11 de dez. de 2022

Ita Xavier

Brasil

Colagem em papel, 19 x 28,5 cm.

O Movimento Daga é um movimento que quer dialogar ou não, instigar corações e mentes que querem ser instigados ou não instigar nada, mas principalmente questionar a época absurda em que vivemos. Os absurdos de hoje. Falta de amor, loucura, solidão, fracasso, vida vazia, frustração e ódio cego contra tudo e todos, ou quem sabe o quê. A loucura tomando conta, tudo isso e nada daquilo, acontecendo ao mesmo tempo. Questionar tecnologias que ao invés de nos aproximar, nos afasta. Somos apenas números. Já fomos pessoas? Não me lembro. Qual é o valor de uma vida?

O que diriam Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp sobre nosso mundo tão moderno e tão frio? Tão inútil... A violência verbal ou física hoje é tão comum...

A loucura do início do século XX é a loucura do século XXI. Apenas nomes, regras e modas são alterados. Uma Banana com fita adesiva vale mais que uma pintura?

Uma rocha gigante em um museu de Los Angeles é uma obra de arte? Aceita uma Merde d´Artiste? A loucura corre solta.

Brian Sewell, um crítico de arte, disse uma vez sobre a Arte Conceitual: “É novo, mas isso não faz disso arte. Só faz uma coisa que as pessoas tolas vão ver.

O Movimento Daga quer criar o conceito, mas também o produto do conceito, quer ferver cérebros e retinas. Viva a loucura dos tempos loucos ou a falta dela! Viva o amor, a poesia e a flor. Viva a Vida! Bem ou mal vivido. Viva o Daga!


The Daga Movement Collage

Brazil

Collage, New Media on Cardboard

Size: 19 W x 28.5 H x 0.5 D cm

The Daga Movement is a movement that wants to dialogue or not, to instigate hearts and minds that want to be instigated or not to instigate anything, but mainly to question the absurd age that we live in. The absurdities of today. Lack of love, madness, loneliness, failure, empty lives, frustration, and blind hatred against everything and everyone, or who knows what. The madness is taking over, all this and none of that, happening simultaneously. Questioning technologies that instead of bringing us closer, make us further away. We are just numbers. Were we once people? I do not remember. What is the value of one life? What would Tristan Tzara, Hugo Ball, and Hans Arp say about our world so modern and so cold? So pointless ... Verbal or physical violence today is so commonplace ... The madness of the early twentieth century is the madness of the twenty-first century. Only names, rules, and fashions are changed. Is a Banana with duct tape worth more than a painting? Is a giant rock in a Los Angeles museum a work of art? Do you accept a Merde d´Artiste? Madness runs wild. Brian Sewell, an art critic, once said about Conceptual Art: “It's new, but that doesn't make it art. It only makes a thing that silly people go to see. The Daga Movement wants to create the concept but also the product of the concept, it wants to boil brains and retinas. Long live the madness of crazy times or the lack of it! Long live the love, poetry, and the flower. Live the life! Good or badly lived. Long live the Daga!

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